Células de resíduos da BR-448 têm controle mensal de qualidade hídrica

A solução adotada para destinação final das mais de 49 mil toneladas de resíduos sólidos descartados inadequadamente pelas famílias beneficiadas pelo processo de reassentamento da BR-448, na cidade de Canoas/RS passa pelo monitoramento da qualidade hídrica.

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Campanhas mensais em 14 poços monitoram a qualidade da água 

Etapas do projeto de confinamento de resíduos

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À direita, apenas os drenos de gás identificam as células ao longo da rodovia


Através da construção de cinco poços piezométricos, a equipe de Gestão Ambiental do empreendimento (STE S.A.) acompanha a verificação mensal da qualidade hídrica subterrânea com o objetivo de monitorar possíveis alterações.
A alternativa compreende a construção de três células de disposição final onde os resíduos foram confinados.
O projeto consistiu na remoção por raspagem de todos os focos de resíduos sólidos dispostos ao longo do trecho, armazenamento temporário e disposição final em células construídas na faixa de domínio da rodovia. Conforme a Coordenadora Setorial do Setor de Meio Ambiente da STE S.A., Engenheira Civil, Leticia Frantz, o monitoramento vem sendo realizado através do Programa de Controle e Monitoramento da Qualidade dos Recursos Hídricos Subterrâneos da BR‐448. “As células foram construídas com uma camada de 50 cm de argila compactada na base e na lateral esquerda. Na lateral direita o isolamento foi realizado pelo talude da própria rodovia, também construído em argila compactada. Colocou-se uma camada de 10 cm de material drenante na cobertura dos resíduos e foram instalados drenos de gás, de modo a proporcionar o alívio de pressões dos gases que possam vir a ser gerados, embora não está prevista a geração significativa de biogás, devido à fração pouco significativa de matéria orgânica identificada nos resíduos. A parte superior foi isolada com geomembrana de PEAD sobre a qual se colocou uma camada de solo local compactado e posterior plantio de gramíneas”, explica.
O monitoramento teve início em dezembro de 2013 e, de acordo com o projeto, deverá ser realizado por 12 meses, sendo que após este período, desde que não haja alteração significativa em três campanhas de análise consecutivas de amostragem que possa ter sido ocasionada pela disposição dos resíduos, o monitoramento poderá ser finalizado. O projeto técnico foi aprovado pela FEPAM, através da emissão da Autorização Geral (AG) nº 392/2012 e renovada pela AG nº 342/2013. As análises laboratoriais realizadas não indicam até o momento a ocorrência de alterações significativas na qualidade das águas subterrâneas.

 
 
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