BR-448 reduz emissões de CO2 em milhares de toneladas

Sabemos que o CO2, ou gás carbônico, é importante para a realização da fotossíntese das plantas, é liberado no processo de respiração dos seres humanos e também, na queima de combustíveis fósseis, como gasolina, diesel, querosene, carvão mineral e vegetal. O problema nesta liberação está na quantidade de gás carbônico na atmosfera, pois é um dos gases que ocasionam o efeito estufa, responsável pelo aquecimento global.

As maiores fontes de energia mundial são o carvão, o petróleo e o gás natural – chamados combustíveis fósseis. Neste panorama, o setor de transportes é o que mais contribui para a emissão destes gases na atmosfera, e por isso, o DNIT, por meio da Gestão Ambiental da BR-448, a Rodovia do Parque, inaugurada há mais de 1 ano, promoveu um estudo das emissões de gás carbônico em função da construção do empreendimento e o sistema rodoviário de sua influência.

A pesquisa integrou os segmentos da BR-116 e BR-386, num período de 20 anos (2014 a 2033) e os fatores considerados no estudo e seus efeitos sobre os cálculos são explicados pelo Coordenador do Setor de Meio Ambiente da STE S.A., Engenheiro Adriano Panazzolo. “Tendo como base de informações o Estudo de Tráfego do projeto de engenharia da BR-448 e artigos científicos relacionados ao tema, foi possível calcular as emissões de CO2 sem a implantação da Rodovia do Parque, considerando especificamente o efeito do trânsito lento e engarrafamentos,  que gerava o excedente de emissões em virtude dos veículos permanecerem por mais tempo na rodovia do que o projetado. A partir da construção da BR-448, o tráfego da região de influência apresenta hoje uma situação bastante satisfatória, comprovando os números obtidos no estudo.”, observa.

 

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Rodovia absorveu cerca de 40% do tráfego caótico que havia na BR-116

Resultados

O sistema viário composto pelas BRs-116 e 386, na região de influência do estudo, apresentaria em 20 anos emissões de 19,33 milhões de toneladas de CO2. A inserção (construção) da BR-448 neste sistema permite, através da mitigação dos problemas de tráfego lento e engarrafamentos, a redução das emissões para 8,09 milhões de toneladas de CO2 no mesmo período. “O balanço de carbono final aponta que a construção da BR-448 permitirá a redução das emissões em 11,13 milhões de toneladas de CO2 no período de 2014 a 2033, considerando todos os combustíveis fósseis empregados pelos veículos (diesel, gasolina e GNV)”, aponta Adriano.

O estudo obteve dois importantes retornos ao meio ambiente. “O primeiro quando demonstra a viabilidade da determinação do balanço de carbono e redução de emissões para as rodovias brasileiras, permitindo mensurá-lo. E segundo, gerir tais emissões de forma estratégica, uma vez que o Governo Federal anunciou em 2009, durante a COP 15, em Copenhague, que o Brasil se comprometeria voluntariamente perante a comunidade internacional a reduzir as emissões nacionais de Gases do Efeito Estufa (GEE) em 36,1% a 38,9% até 2020. ”, finaliza. 

 
 
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